TOP BLOG 2010

TOP BLOG 2010

Boas Vindas a esta comunidade de Culturas e Afetos Lusofonos que já abraça 76 países

MÚSICA DE FUNDO E AUDIÇÃO DE VÍDEOS E AUDIOS PUBLICADOS

NÓS TEMOS TODO O EMPENHO EM MANTER SEMPRE MÚSICA DE FUNDO MUITO SELECIONADA, SUAVE, AGRADÁVEL, MELODIOSA, QUE OUVIDA DIRETAMENTE DO SEU COMPUTADOR QUANDO ABRE UMA POSTAGEM OU OUVIDA ATRAVÉS DE ALTI-FALANTES OU AUSCULTADORES, LHE PROPORCIONA UMA EXPERIÊNCIA MUITO AGRADÁVEL E RELAXANTE QUANDO FAZ A LEITURA DAS NOSSAS PUBLICAÇÕES.

TODAVIA, SEMPRE QUE NAS NOSSAS POSTAGENS ESTIVEREM INCLUÍDOS AUDIOS E VÍDEOS FALADOS E/OU MUSICADOS, RECOMENDAMOS QUE DESLIGUE A MÚSICA AMBIENTE CLICANDO EM CIMA DO BOTÃO DE PARAGEM DA JANELA "MÚSICA - ESPÍRITO DA ARTE", QUE SE ENCONTRA DO LADO DIREITO, LOGO POR BAIXO DA PRIMEIRA CAIXA COM O MAPA DOS PAISES DOS NOSSOS LEITORES AO REDOR DO MUNDO.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

PRÉMIO PLANETA DE LITERATIURA FOI PARA O ROMANCE DOM PEDRO I, DO ESCRITOR ESPANHOL JAVIER MORO

Pedro I/IV
I do Brasil e IV de Portugal
Brazilimperialblason2.svg
Imperador do Brasil
Por Graça de Deus e Unânime Aclamação dos Povos, Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil.
Coat of arms of the Kingdom of Portugal (Enciclopedie Diderot).svg
Rei de Portugal
Pela Graça de Deus, Rei de Portugal e dos Algarves, d'Aquém e d'Além-Mar em África, Senhor da Guiné e da Conquista, Navegação e Comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia, etc.
DpedroI-brasil-full.jpg
O escritor espanhol Javier Moro evoca a figura do imperador do Brasil dom Pedro I, que mostra como um homem a frente de seu tempo, em seu romance El imperio eres tú, com o qual ganhou na noite de sábado o 60º Prêmio Planeta. A obra é uma minuciosa crônica da vida de Pedro I, que reinou na primeira metade do século XIX, um homem, segundo disse em entrevista coletiva Moro, que encarna "a longa história da luta do ser humano pela liberdade, concretamente o homem que forjou a independência da primeira nação latino-americana", e que define como uma das pessoas "mais surpreendentes, pitorescas e originais".
"Pedro I foi um filho leal, amante fogoso, mas um marido terrível, que o diga sua mulher, Leopoldina da Áustria, que o ajudou a ser imperador aos 23 anos, mas que teve o defeito de amar demais um homem, metade Don Juan e metade Don Quixote, ao qual se atribuem 120 filhos, dos quais reconheceu uma dúzia", disse o escritor.
 
"No final de sua vida, o imperador não queria o poder, mas a glória, e o conseguiu lutando do lado da liberdade em um conflito civil que pode ser visto como o prelúdio de nossa guerra civil", continua Moro. O escritor espanhol, que demorou três anos para escrever o romance, com um ano e meio de pesquisa documental, assegura que sua obra não é apenas a história de Pedro I, mas também a história de sua família, obrigada a fugir para a América fugindo de Napoleão, "a primeira vez que uma monarquia europeia foi para as colônias e com ela 10% da população de Portugal, que transferiu a capital do reino de Lisboa para o Rio de Janeiro".
 
Em suas páginas, Moro descreve uma corte na qual convivem "comerciantes de escravos, militares ambiciosos, artistas, músicos e cientistas idealistas". Confessou que escrever El imperio eres tú foi um desafio, porque nos dois últimos romances tinha entrado na cabeça de dois personagens femininos e agora queria "atacar a psique masculina" e para isso "queria contar de dentro o que os historiadores contaram por fora".
 
Ao contrário de seu pai, o imperador Pedro II foi "um homem perfeito, nada mulherengo e que reinou durante 50 anos", mas Pedro I era muito mais atraente de um ponto de vista literário: "Nos 36 anos que viveu fez muitas coisas e deixou sua marca na história de dois continentes".
Desde a época em que viveu no Brasil nos anos 90, Moro já tinha conhecimento sobre Pedro I, de Leopoldina, uma mulher ainda muito querida no Brasil e de sua amante Domitila de Castro, personagens fascinantes que "não podia deixar passar sua história". "Nas pesquisas que fiz sobre o primeiro imperador do Brasil, descobri que ele tinha uma mãe espanhola, um aspecto pouco conhecido em nosso país", disse.
 
NOTA DA REDAÇÃO:
Dom Pedro I do Brasil e IV de Portugal (nome completo: Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon; de 1798 — Queluz, 24 de Setembro de 1834 foi o primeiro Imperador e também o primeiro Chefe de Estado e de Governo e do Brasil (de 1822 a 1831), além de ter sido o 28º Rei de Portugal (durante sete dias de 1826), e, portanto, também por sete dias de 1826, a 1831 soberano do Império ultramarino português.

Recebeu os títulos de Infante de Portugal, grão-Prior do Crato, Principe da Beira, príncipe real do reino unido de Portugal, Brasil e Algarves, Príncipe Regente do reino unido de Portugal, Brasil e Algarves, além de primeiro Imperador do Brasil. Como Dom Pedro I, de 12 de Outubro de 1822 a 7 de Abril de 1831, e ainda 28º Rei de Portugal, durante um período de sete dias (entre 26 de Abril e 2 de Maio de 1826), como Dom Pedro IV.

Em Portugal é conhecido como O Rei-Soldado, por combater o irmão D. Miguel na Guerra Civil de 1832-1834, ou O Rei-Imperador. É também conhecido, de ambos os lados do  oceano atlântico, como O LibertadorLibertador do Brasil do domínio português e Libertador de Portugal do governo absolutista.

Nenhum comentário:

Postar um comentário