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Boas Vindas a esta comunidade de Culturas e Afetos Lusofonos que já abraça 76 países

MÚSICA DE FUNDO E AUDIÇÃO DE VÍDEOS E AUDIOS PUBLICADOS

NÓS TEMOS TODO O EMPENHO EM MANTER SEMPRE MÚSICA DE FUNDO MUITO SELECIONADA, SUAVE, AGRADÁVEL, MELODIOSA, QUE OUVIDA DIRETAMENTE DO SEU COMPUTADOR QUANDO ABRE UMA POSTAGEM OU OUVIDA ATRAVÉS DE ALTI-FALANTES OU AUSCULTADORES, LHE PROPORCIONA UMA EXPERIÊNCIA MUITO AGRADÁVEL E RELAXANTE QUANDO FAZ A LEITURA DAS NOSSAS PUBLICAÇÕES.

TODAVIA, SEMPRE QUE NAS NOSSAS POSTAGENS ESTIVEREM INCLUÍDOS AUDIOS E VÍDEOS FALADOS E/OU MUSICADOS, RECOMENDAMOS QUE DESLIGUE A MÚSICA AMBIENTE CLICANDO EM CIMA DO BOTÃO DE PARAGEM DA JANELA "MÚSICA - ESPÍRITO DA ARTE", QUE SE ENCONTRA DO LADO DIREITO, LOGO POR BAIXO DA PRIMEIRA CAIXA COM O MAPA DOS PAISES DOS NOSSOS LEITORES AO REDOR DO MUNDO.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

JOSÉ SARAMAGO, PRÉMIO NOBEL DA LITERATURA, MORREU HOJE.... E AGORA JOSÉ ?!

 TRIBUTO DE HOMENAGEM A JOSÉ SARAMAGO


José de Sousa Saramago (Azinhaga-Golegâ-Portugal, 16 de Novembro de 1922
- Lanzarote-Canárias-Espanha, 18 de Junho de 2010.

O escritor português José Saramago, Prémio Nobel de Literatura /1998, morreu, hoje, aos 87 anos, em sua casa da ilha espanhola de Lanzarote, nas Canárias, pela manhã, na companhia de sua esposa  espanhola, jornalista e tradutora, Pilar Del Rio. 

E AGORA JOSÉ ?!... orfãos da tuas novas palavras ficaremos, mas não orfãos da tua imorredoira obra e posições humanistas, cívicas, combativas - qual bravo "cavaleiro campino" da Lezíria da tua Golegã - posições às vezes polémicas e ou provocatórias, interpelativas, instigantes, duras, tantas vezes julgadas severamente como  impróprias, injustas ou causticas e amargas,  sobretudo para os que julgaram certas decisões e posições de José Saramago, à margem dos contextos em que elas foram determinadas, ou ignorando que as marcas de um duro e doloroso percurso de vida podem determinar ainda mais acidentes e incidentes de percurso.

Muitos dos seus inclementes juízes, ignoram, talvez, Ortega Y Gasset, quando nos ensinou que ...o Homem é o Homem e as suas circunstâncias... Ignoram, talvez, o poeta sevilhano António Machado e o que ele nos ensinou no seu poema, em que disse ...
Caminante, son tus huellas
el camino y nada más;
Caminante, no hay camino,
se hace camino al andar.
...
Ignoram, talvez, que um simples homem e a sua humanidade, até um grande artista e a sua genialidade, não podem ser avaliados nas suas dimenssões ontológicas, no seu humanismo, senão pelo percurso de toda uma vida, jamais apenas por alguns dos seus passos. Ignoram, talvez, que a maior injustiça e desumanidade  é denegrir a obra de alguém, por se não concordar, não aprovar, alguns dos seus actos, ou não se identificar com o autor, enquanto pessoa, confundindo a obra com o seu criador. Mas, por  outro lado, alguns desses mais odiosos detractores de Saramago não hesitam em mostrar a sua verdadeira índole inquisitorial ao incensarem alguns outros criadores artísticos, que consideram ideologicamente próximos às suas posições, mesmo que de alguns destes, tenham que branquear ou fingir ignorar comportamentos e posições pessoais que tenham ofendido os valores e direitos humanos, ou que tenham mostrado indiferença por esses valores, não por um ou outro infeliz episódio de suas vidas, mas como uma marca permanente de todos os seus  percursos de vida, independentemente das suas ideologias políticas.  


Fernando Pessoa dizia que é um perigo e um risco muito grande, os amantes da obra virem a conhecer o autor. Por isso, ele se furtava a encontros ou actos em que tivesse que se dar a conhecer pessoalmente aos que as suas obras seduziam, sobretudo a mulheres, por pensar que dele imaginariam uma beleza e encantamento humano correspondente, que ele julgava não possuir. O que explica, talvez, o número exíguo das suas relações de amizades estreitas.  
 
Em 1983, Saramago foi agraciado com o Prémio Camões, o mais importante prémio da literatura de língua portuguesa. 

Considerado um dos maiores nomes da literatura mundial contemporânea, Saramago criou um dos universos literários mais pessoais e sólidos do século XX , unindo a actividade de escritor com a de crítico social, pronunciando-se aberta e corajosamente  sobre os grandes confrontos políticos da nossa época e denunciando injustiças sociais. 

E nem temeu ou escondeu as suas grandes dúvidas, questionamentos ou posicionamentos, oposições, face ao metafísico, ao sagrado, ao religioso, aos dogmas, às concepções deístas, usando o brilho de sua inteligência e o poder do seu livre pensamento e da sua escrita dialéctica, para frontal e corajosamente, sem a hipocrisia do social e politicamente correcto e conveniente, agitar consciências (começando pela sua própria), no pleno uso do seu direito ao livre arbítrio, em democracia. 

Por essa coragem e seriedade intelectual pagou altos custos pessoais que, lucidamente, sabia que os iria pagar com graves penas que escolheu sofrer, em vez de vãs glórias facilmente conquistáveis pelas boas graças que obteria pelo simples silêncio da sua voz mais íntima sobre essas questões que, sendo de muitos silenciosos ou silenciados, lhes deu voz e com eles solidariamente partilhou o eco de suas consciências socialmente "policiadas" e condicionadas pelas censuras invisíveis de muitos "Richelieu" ou "Torquemadas" de conveniência, a que até se juntaram a mesquinhez de "pequeninos altos" responsáveis políticos e até Papas sem glória e sem clemência, que pregam em encíclicas e sermões a virtude do perdão cristão, católico, que no fundo desprezam, ofendendo o próprio Cristo de que se dizem representantes, mas são incapazes de praticar esse perdão, nem ao menos a simples tolerância cristã de, simplesmente, aceitarem a comunhão com a diferença, manchando a herança cristã, tantas e tão reincidentes vezes ao longo de séculos. 

Que o diga a história, ainda que deliberadamente mutilada em tantos testemunhos documentais, diligentemente devorados por fogueiras de inquisições sob novas formas, que continuam simbolicamente a existir com novas e mais eufemísticas modernas "fogueiras", reabertas ou disfarçadas, que estão sempre prontas para serem reacendidas implacavelmente, até mesmo com aqueles que, já mortos, não lhes podem mais responder com o seu  direito à defesa e ao contraditório. 

Que o digam pela voz do além, os não católicos mas cristãos, os judeus, os "cristão novos", forçados", os ateus, os agnósticos, os cátaros, albigenses que, glosando Dante, na entrada para o purgatório da Divina Comédia, poderia ter dito o que disse ou o seu contrário que, como parábola significaria o mesmo: "Óh vós que não alinhais, perdei toda a esperança..."

Saramago recebendo o Prémio Nobel de Literatura, em 1998

Podemos considerar que José Saramago foi um escritor verdadeiramente GLOCAL E CÍVICO, porque através das suas obras e posições públicas não só exprimia a problemática regional e nacional, como mergulhava nas grandes inquietações que o mundo do seu tempo atravessa, projectando na sua escrita e intervenções públicas, sempre uma posição cívica de Cidadania Universal, sem deixar de exprimir, por vezes, a sua caustica crítica, para defender uma visão humanista de um futuro que, idealizava, viesse salvar a humanidade.

As suas parábolas, às vezes cruas, objectivas e amargas, deixavam, todavia, entrever a solidez dos seus valores e a crença de que é possível um mundo melhor. Nem hesitou em se opor  e  de criticar publicamente, com toda a severidade, alguns actos e derivas de pessoas, organizações, estados e seus líderes, a que estava ligado ideologicamente, por julgar que a sua concepção de comunismo estaria a ser ou renegada ou atraiçoada, isto é, haviam abandonado, também, a base humanista que ele, sem dúvida, havia defendido.  

O presidente da Associação Portuguesa de Escritores, José Manuel Mendes, afirmou que se perdeu "uma referência luminosa "  Perdemos não apenas o maior escritor português, mas uma referência luminosa de dignidade e grandeza à escala universal",  disse.


Em 2003, o mundialmente prestigiado e famoso crítico norte-americano Harold Bloom, no seu livro Genius: A Mosaic of One Hundred Exemplary Creative Minds ("Génios: Um Mosaico de Cem Exemplares Mentes criativas"), considerou José Saramago "  o mais talentoso romancista vivo no mundo do seu  tempo"   (tradução livre de the most gifted novelist alive in the world today), referindo-se a ele como "o Mestre".
Harold Bloom qualificou-o, ainda, como... um dos últimos titãs de um género em vias de extinção".   
A citação consta do prefácio de "O Caderno", assinado pelo italiano Umberto Eco, reproduzido pelo site do jornal espanhol "El País". 

Neste "Caderno", Saramago reúne textos publicados inicialmente em seu blog. 
No prefácio, Eco notava que, apesar de já ser amplamente consagrado, Saramago ainda se dispunha a escrever as suas reflexões sobre o mundo, na internet e a dialogar com os leitores.
No mesmo texto, o pensador italiano lista alguns dos temas presentes na obra de Saramago: os grandes problemas metafísicos, a realidade e a aparência, a natureza e a esperança, e como são as coisas quando não as estamos olhando. Eco arrisca ainda uma entre as muitas definições possíveis para Saramago: um     "  delicado tecedor de parábolas". 

De facto, Saramago foi um criador de uma escrita densa, substancial, recriando a tradição da narrativa oral, mas com uma oralidade muito inovadora, muito rica em metáforas e parábolas, que não podem ler-se e muito menos entender-se de forma literal, porque elas nos interpelam, nos instigam a ver mais largo e mais longe, a sentir mais fundo, mais emotivo e mais racional, tudo isso, ao mesmo templo, de modo simples e complexo, estático (passado e presente) e dinâmico (futuro), local, parcial e  global, utópico, ficcional e real, ingénuo e arguto, modesto  e orgulhoso, humilde e grandioso.      

A obra de Saramago encontra-se amplamente editada no Brasil, onde o escritor português é muito apreciado.

O seu livro "Ensaio sobre a Cegueira" foi adaptado para o cinema em 2008 pelo realizador brasileiro Fernando Meirelles.

No mesmo ano, uma exposição sobre o trabalho de Saramago foi exibida no Brasil, país em que a sua obra é muito apreciada e divulgada.   " José Saramago: a consistência dos sonhos"   trazia cerca de 500 documentos originais e outros tantos digitalizados, reunidos num formato que, misturando o tradicional e a tecnologia moderna, levavam o visitante a uma agradável e rara viagem pela vida e pela obra do escritor português, que um dia afirmou:
No fundo, não invento nada, sou apenas alguém que se limita a levantar uma pedra e a pôr à vista o que está por baixo. Não é minha culpa se de vez em quando me saem monstros". 


Casado com a tradutora e jornalista espanhola Pilar del Rio em segundas núpcias, tem uma filha e dois netos do primeiro casamento. Vivia na ilha espanhola de Lanzarote, nas ilhas Canárias, onde tem uma fundação com o seu nome.

Saramago será sempre "uma referência"    nacional - diz Presidente da República Portuguesa. 


O Presidente da República recordou hoje José Saramago como um “escritor de projecção mundial”, sublinhando que o Nobel português “será sempre uma figura de referência da cultura nacional. Escritor de projecção mundial, justamente galardoado com o Prémio Nobel da Literatura, José Saramago será sempre uma figura de referência da nossa cultura”, refere o chefe de Estado, numa mensagem de condolências à família do escritor, enviada à comunicação social.

“Em nome dos Portugueses e em meu nome pessoal, presto homenagem à memória de José Saramago, cuja vasta obra literária deve ser lida e conhecida pelas gerações futuras”, sublinha o Presidente, endereçando condolências à família do escritor.

O Ministro da Cultura do Brasil lamenta a morte de José Saramago. 

O ministro da Cultura do Brasil, Juca Ferreira, divulgou na manhã de hoje uma nota oficial lamentando a morte do escritor português José Saramago.

Aquele responsável refere que José Saramago mantinha relações privilegiadas com o Brasil e esteve presente em diversos eventos literários no país, onde se tornou muito popular, mesmo antes de ter sido galoardoado com o Prémio Nobel.

" A sua perda é recebida com muita tristeza, particularmente pelos que têm apreço pela língua portuguesa e pela sua importância cultural em tantos continentes. O Ministério da Cultura do Brasil soma-se aos que lamentam e manifestam a sua dor pela perda desse grande escritor"   - diz a nota.

A escritora Nélida Piñon representará ABL nos funerais de Saramago

A Académica, que está em Espanha, foi designada para representar a Academia Brasileira de Letras na despedida do autor



Selma Calasans Rodrigues, enquanto Professora de Literatura Comparada na Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ, teve ocasião de conhecer pessoalmente Saramago quando das suas frequentes palestras no Brasil - que sempre lotavam os auditórios - e com ele falar da importância da literatura Portuguesa e do grande impacto que José Saramago tem no Brasil e no mundo, tal como, já antes, Fernando Pessoa. Neste momento de ausência de José Saramago, Selma Calasans Rodrigues dá-nos este testemunho, que a seguir publicamos:











Ars longa, vita brevis*Adeus Saramago!


Hoje estamos de luto. As personagens de nossa peça teatral decidem inesperadamente fechar a cortina e terminar mais um ato. Por sorte, não nos deixam de mãos vazias. Personagens como José Saramago nos deixam plenos, suas obras nos acompanharão e nos inseminarão sempre.

Comecei por conhecer Saramago, ou seja, sua obra nos Estados Unidos, pela mão de Emir Rodríguez Monegal, professor em Yale, especialista em Jorge Luís Borges. Ele me entregou o Memorial do convento e disse-me que lesse, que era uma obra muito especial. De fato li e fiquei encantada com aquela história inesperada, narrada num estilo também inédito.


Encantou-me a verdade da construção de um convento, as pedras imensas carregadas por aquelas personagens que geralmente não têm lugar na História oficial. Senti que Saramago queria dar voz a eles a esses representantes dos 20 000 trabalhadores que construíram o convento de Mafra. Outras personagens se entrelaçam: Bartolomeu Lourenço (ou Gusmão) que constrói um sonho: a passarola voadora. A história que mais nos encanta é a do amor de Baltazar e Blimunda que se entrelaça na outra. A música de Domenico  Scarlatti completa esse imenso painel  que revela os segredos de uma época repressiva. Histórias de desejo e de luta, muita luta para tentar a realização dos mesmos.


Depois do Memorial do Convento li muitos outros romances de Saramago, dos quais destaco O ano da morte de Ricardo Reis, que também me encantou, Todos os nomes, O Evangelho segundo Jesus Cristo, Ensaio sobre a cegueira e outros . Não gostei de todos com a mesma intensidade. Confesso que os dois primeiros citados são os preferidos.


Tenho ainda obras a ler, de Saramago, seus últimos romances, mas tenho sobretudo a convicção de que um autor vale, sim, pelo conjunto de sua obra que se avalia quando está "  completa".  Mas vale, sobretudo, por aqueles momentos inesquecíveis, de verdade e de poesia : Blimunda e Baltazar Sete-Sóis…
*Versão latina da frase famosa de Hippocrates


Selma Calasans Rodrigues
__________________________

Um avião do Governo português partirá para Lanzarote para recolher o corpo de José Saramago que está a ser velado na Biblioteca de Lanzarote que tem o seu nome, e será transportado depois para a capital portuguesa onde será realizada uma cerimónia fúnebre.

No avião, que ainda não está decidido se segue hoje ou no sábado, viajará a ministra da Cultura Gabriela Canavilhas. De Madrid viajará hoje mesmo para Lanzarote o embaixador português. 
José Saramago será cremado em Lisboa e as cinzas ficarão em Portugal.

ATÉ SEMPRE, SARAMAGO ! NOS REENCONTRAREMOS EM TEUS LIVROS E CONTIGO CONTINUAREMOS A DIALOGAR - MESMO COM OBJEÇÕES OU QUESTIONAMENTOS A ALGUMAS DAS TUAS PARÁBOLAS - PORQUE O TEU PENSAMENTO E  EXPRESSÃO É TÃO LIVRE, COMO O VENTO, QUE HÁ-DE ILUMINAR E AFAGAR SEMPRE TODOS OS DIÁLOGOS, COMO QUEM NÃO SOFRE DAQUELA "CEGUEIRA" - A DA MENTE, QUE É A MAIS OBSCURA DE TODAS !

ATÉ SEMPRE, SARAMAGO ! PORQUE NOS HÁS-DE QUESTIONAR ATÉ À ETERNIDADE, QUE CONQUISTASTE, PORQUE DA LEI DA MORTE TE LIBERTASTE! 

AQUI, NESTE ESPAÇO LIVRE QUE É O CULTURAS E AFECTOS LUSÓFONOS, TE RENDEMOS A NOSSA SINGELA HOMENAGEM. 

     
Texto e pesquisa de internet
Carlos Morais dos Santos
Professor Universitário (Apos.)
Cônsul (Lisboa) M.I. Poetas Del Mundo
Escritor-ensaísta, poeta, fotógrafo
Texto testemunhal
Selma Calasans Rodrigues
Professora Universitária (Apos.)
Escritora-ensaísta, investigadora

 

Elza Soares canta e encanta na Embaixada de Portugal em Brasília

A consagrada cantora e compositora brasileira Elza Soares foi ontem a grande estrela do espectáculo com que culminou o Prémio Engenho de Comunicação 2010, que trouxe aos jardins da Embaixada de Portugal em Brasília para cima de mil pessoas, entre jornalistas e dirigentes dos principais órgãos de comunicação do Brasil, personalidades dos meios políticos, artísticos e sociais.
 
O embaixador João Salgueiro saudou os presentes frisando que o evento - que se realizou pela quinta vez em sete edições na Embaixada de Portugal - já se tornou "mais uma boa tradição luso-brasileira". O chefe da diplomacia lusa no Brasil desafiou os organizadores a procurarem parcerias com entidades portuguesas, lembrando que um bom ensejo para isso será a realização simultânea, em 2012, do Ano de Portugal no Brasil e do Ano do Brasil em Portugal.
 
Entre outras individualidades, estiveram presentes os juízes do Supremo Tribunal de Justiça Carlos Ayres Britto, Gilmar Mendes e Marco Aurélio de Melo, o ex-ministro dos Desportos e actual pré-candidato a Governador de Brasília Agnelo Queiroz, o deputado federal Aldo Rebelo e o juiz do Tribunal de Contas da União, José Múcio.
 
Indicada várias vezes ao GRAMMY Awards e eleita pela BBC de Londres "a cantora do milénio",
Elza Soares teve actuação brilhante, com perfeito domínio de voz, misturando diversos ritmos, do samba à música electrónica e ao jazz, que fizeram vibrar o numeroso público presente.
 
Lançado pela jornalista Kátia Cubel, o Prémio Engenho de Comunicação – O Dia em que o Jornalista Vira Notícia - foi criado em 2004 para destacar as melhores iniciativas e os mais prestigiosos profissionais da Imprensa na capital do Brasil.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Prémio Engenho - Grande Festa dos "Media" de Brasília, Hoje na Embaixada de Portugal

A Embaixada de Portugal no Brasil acolhe hoje, pela 5ª vez, o Prémio Engenho de Comunicação -
iniciativa que distingue profissionais e órgãos dos Media que produzem notícias a partir de Brasília.

O Prémio Engenho de Comunicação – O Dia em que o Jornalista Vira Notícia foi criado em 2004 para destacar as melhores iniciativas e os melhores profissionais da Imprensa na capital do Brasil.

A cerimónia de entrega dos prémios transformou-se, com o decorrer dos anos, na Grande Festa Anual da Media de Brasília, estando inscrita no calendário oficial de eventos do Distrito Federal.

O encontro reúne centenas de profissionais de todos os grandes órgãos de comunicação social do país, além de numerosas personalidades dos meios políticos, sociais, académicos e empresariais.

Este ano, integraram o júri o ministro do Supremo Tribunal Federal - STF, Marco Aurélio Mello; o ministro do Tribunal de Contas da União - TCU, José Múcio Monteiro; a presidente da Associação Comercial do DF, Danielle Moreira; o presidente da Ordem dos Advogados de Brasília-DF, Francisco Caputo, e o professor de Comunicação da Universidade de Brasília, Sérgio de Sá.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Universidade Lusófona e Unicenid da Bahia unem esforços

A integração das actividades académicas da Universidade Lusófona, de Lisboa, e da Unicenid-Faculdade de Ciências Gerenciais da Bahia será assinalada, na próxima quinta-feira (17), em Salvador, com uma cerimónia no Hospital Português.

Durante o evento, o embaixador de Portugal no Brasil, João Salgueiro, proferirá a palestra "Portugal e o Brasil no Mundo Contemporâneo - uma perspectiva lusófona".

A cerimónia conta com o apoio do Consulado Geral de Portugal na Bahia, Gabinete Português de Apoio e Câmara Portuguesa de Comércio no Brasil-Bahia.

Orquestra Juvenil da Bahia apresenta-se em Portugal em Julho

No âmbito de uma deslocação à Europa, a Orquestra Juvenil da Bahia (YOBA – Youth Orchestra of Bahia) apresenta-se a 9 de Julho no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

O local do concerto não poderia ser mais emblemático: o CCB fica em frente ao Monumento das Descobertas, local de onde partiram as caravelas rumo ao descobrimento do Brasil. E para onde o Brasil agora volta, representado pela 1ª orquestra jovem da Bahia.

Dirigida por Ricardo Castro, a Orquestra desloca a Portugal cem dos melhores integrantes das "Orquestras Neojibá - Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia". Criado em 2007 como um dos programas prioritários do Governo do Estado da Bahia, o Neojibá tem por objectivo alcançar a excelência e a integração social por meio da prática colectiva da música.

De regresso ao Brasil, o grupo deverá ainda actuar em Belo Horizonte, São Paulo, assim como participar pela segunda vez no Festival Internacional de Inverno de Campos de Jordão.

Portugal-Brasil: Um Assunto de Família

A propósito da passagem do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, o jornal "O Globo" publica na sua edição de 11/06/2010, sob o título "Um assunto de Família", artigo do Cônsul Geral de Portugal no Rio de Janeiro, António de Almeida Lima, que, com a devida vénia, a seguir se transcreve.

"  Para nascer, pouca terra; para morrer, toda a terra"
“(…) Mas estes são os ossos de que mais se deve prezar vosso sangue” Padre António Vieira  - sermão na Igreja de S. António dos Portugueses, Roma, 1670.


O dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, celebra-se anualmente a 10 de Junho, data do falecimento do grande poeta da nossa língua. É, tradicionalmente, uma oportunidade para os portugueses espalhados pelo mundo celebrarem a sua pátria de origem, ou tão só a sua a segunda pátria, para os que a adoptaram mais tarde. Evocamos então, em especial, a história, a cultura e as conquistas humanas dos portugueses bem como as suas tradições. Homenageamos nossos antepassados e ensinamos nossos filhos a respeitar as suas origens.

Portugal existe como Nação há quase 900 anos. As suas fronteiras estão definidas há mais de 700 anos. Começámos poucos, mas determinados a defender a nossa soberania e a mostrar a nossa vontade de estabelecer relações com outros povos. Ao longo dos séculos viajámos muito e fixámo-nos pelo mundo. Com maiores ou menores vicissitudes, erros (quem os não comete?) e sucessos, logramos estabelecer pontes humanas. Criámos no passado um dos impérios mais vastos e poderosos do mundo.

Voltámos, entretanto, geograficamente, à dimensão europeia, que nos aproxima do original do nosso território. Mas estamos incomparavelmente mais enriquecidos nos planos cultural e social.

A nossa língua é falada oficialmente por oito países nos quatro cantos da terra num total de cerca de 230 milhões de pessoas. Não seremos mais a potência politica económica e militar de outrora, mas temos hoje uma presença humana vasta com a qual nos identificamos pelo idioma comum que é um dos mais falados em todo o mundo. Temos excelentes relações com todos os povos de fala portuguesa, para além de não termos, felizmente, inimigos entre nenhuma nação do globo. Portugal deu no passado ao mundo, e continua a dar no presente, figuras de grande reconhecimento nas mais diversas áreas da actividade humana.
 
Porque é oportuno, menciono apenas dois exemplos totalmente díspares mas hoje igualmente conhecidos no Brasil: Santo António, cuja data evocativa é 13 de Junho, nado, criado, ordenado, em Lisboa no século XIII, encontrou a resposta mais empolgante e generosa do seu tempo no exemplo franciscano e por isso partiu para o mundo, para servir os outros, na pobreza, tornando-se o expoente da riqueza da oratória e de virtudes que seduzem até hoje tanta gente; o futebolista Cristiano Ronaldo, nado pobre, no final do século XX, na Ilha da Madeira é um exemplo mundial de excepcional profissional, competente e totalmente empenhado em servir bem o maior espectáculo da terra na actualidade.

São expoentes do Portugal de ontem, de hoje e de sempre: a determinação em enfrentar os desafios do seu tempo e, com as bases aprendidas na sua terra, partir “à conquista do mundo”. Como dizia Padre António Vieira, “…para nascer, Portugal; para morrer, o mundo. Para nascer, pouca terra, para morrer, toda a terra”.
Toda a emigração é uma gesta de aventura, de desafio, de risco, de aposta no futuro, de combate contra as adversidades da vida. Cada emigrante é um lutador pela liberdade de realização individual. Porém, a história desses movimentos, pelo menos no que respeita aos portugueses do Rio de Janeiro, e não só, demonstra que ela foi também feita de exemplares solidariedades: as beneficências, as caixas de socorros, os hospitais, os lares, as misericórdias, as irmandades, as bibliotecas, os liceus, etc. Essas obras provam que os imigrantes portugueses trouxeram para o Brasil para além da sua força pessoal de vencer na vida, a forte convicção de que nada se consegue sem gestos generosos e continuados de auxílio mútuo. Dar para receber. Dar mesmo, sem esperar nada receber em troca.

O Brasil conhece bem o contributo dos imigrantes portugueses para a construção desta grande Nação e está reconhecido por esse facto. Portugal agradece ao Brasil e está-lhe reconhecido por ter acolhido aqui os seus filhos e ter-lhes permitido realizarem os seus sonhos de um mundo maior e melhor. E hoje, diante das actuais dificuldades financeiras e económicas em Portugal, que estamos certos serão temporárias, o exemplo desta acolhida brasileira ganha recordações familiares.

O presidente Lula afirmou em Portugal, em Maio findo, que o Brasil está pronto a ajudar Portugal de novo, nesta fase. Agora, como sempre, o Brasil demonstra a profunda relação fraterna existente entre nós. A hora é também de os portugueses no Brasil reforçarem o apego às duas nações e ao aprofundamento da relação entre elas. A solidariedade é para nós um assunto de família, do mesmo sangue, porque este “é mais espesso do que a água”.

António Almeida LimaCônsul-Geral de Portugal no Rio de Janeiro

Instituto Camões quer Português nos liceus estrangeiros

Era vista como uma língua de especialistas, mas agora há um novo objectivo: tratar o Português como valor acrescentado no mercado global de trabalho.

A mudança, estratégica, tem a ver com a ideia de que o Português é a sexta língua mais falada do mundo e que, por isso, os outros países entenderão a vantagem de a oferecer integrada nos seus sistemas de ensino. Conseguir que um aluno do secundário em Espanha, França, Alemanha ou outro país escolha o Português como língua de opção nos seus estudos, é, neste momento, um dos grandes objectivos do Instituto Camões (IC).
 
"[Até agora] tínhamos uma política de apoio às comunidades [portuguesas] que direccionava muito o ensino para as questões da identidade", explica Ana Paula Laborinho, presidente do IC desde Janeiro. A mudança, profunda, foi iniciada ainda com a anterior presidente, Simonetta Luz Afonso. Implicou uma nova lei orgânica (desde 1 de Janeiro) que transferiu para o IC (até aqui muito centrado no ensino superior através de uma rede de leitorados e centros de língua) competências ligadas ao ensino básico e secundário que eram do Ministério da Educação.
 
Novas responsabilidades acompanhadas de mais dinheiro: um orçamento de cerca de 45 milhões de euros, ou seja, mais 30 milhões do que em 2009. É uma opção que "parte da percepção de que o Português é uma grande língua de comunicação global e portanto tem um papel estratégico em termos internacionais", afirma Laborinho.

Cátedra Agostinho da Silva da UnB-Universidade de Brasília, promoveu I Simpósio Internacional Brasil-África: diálogos possíveis

Decorreu na Universidade de Brasília o “I Simpósio Internacional Brasil-África: diálogos possíveis”, numa organização da Cátedra Agostinho da Silva, em colaboração com o Instituto Camões.

A sessão inaugural foi presidida pelo Conselheiro Cultural da Embaixada de Portugal no Brasil, pianista Adriano Jordão, que salientou a actual projeção do português nos fora internacionais, nomeadamente os africanos, e do seu enriquecimento pelas contribuições recebidas por parte dos escritores dos países africanos de língua portuguesa.
O coordenador do Simpósio, Professor Doutor Edivaldo Bérgamo, agradeceu o apoio que desde a sua criação a Cátedra Agostinho da Silva recebeu do Instituto Camões e referiu a influência decisiva do pensador português na constituição da CPLP, como seu mentor ideológico.
 
Agostinho de Silva – Os Portugueses


Agostinho da Silva (Porto,13/2/1906 – Lisboa, 3/4/1994)
 
“Os Portugueses só vão ser o que quiserem ser! No fundo, é simples, depende apenas de encararmos o futuro como passado ou o passado como futuro…”

Agostinho da Silva - Filósofo, poeta, ensaísta, professor, licenciado em Filologia Clássica (1929), doutorado com louvor (1929), colaborador da Revista Seara Nova, fundador do Núcleo Pedagógico Antero de Quental (1939), co-fundador de universidades no Brasil, criador de Centros de Estudos.


Embaixador de Portugal no Brasil profere conferência em Salvador

O embaixador de Portugal no Brasil, João Salgueiro, profere uma conferência sobre o tema “Portugal e Brasil no Mundo Contemporâneo – Uma PerspectivaLusófona”, no dia 17/06, às 20 horas, no auditório do Hospital Português,em Salvador.

O evento é promovido pela Universidade Lusófona de Lisboa e a Unicenid – Faculdade de Ciências Gerenciais da Bahia, com o apoio do Consulado Geral de Portugal, Gabinete Português de Leitura e Câmara Portuguesa de Comércio do Brasil-Bahia.

A conferência marca o início da integração das atividades académicas entre aquela instituição de ensino portuguesa e a Unicenid, no Estado da Bahia.

BANA, UMA LENDA VIVA DA MÚSICA DE CABO VERDE, HOMENAGEADO EM LISBOA NO TEATRO SÃO LUIZ


BANA UM HOMEM BOM
Crónica de Laurinda Alves (parte)

"...Baptizado como Adriano Gonçalves, o cantor foi toda a vida chamado pelo seu petit-nom, ou o "nominho", como dizem os cabo-verdianos com alegria e voz cantada. Na realidade, o seu "nominho" é universalmente conhecido e não há um africano no mundo inteiro, dentro ou fora do seu continente, que não tenha dançado ao som das mornas de Bana. Mais, não há no mundo um único cabo-verdIano que não se comova com a sua voz, que não chore ou "vá a correr chorar para o ombro de alguém" quando o ouve cantar Lua Nha Testemunha, a última composição do lendário B. Leza, músico que Bana canta, celebra e perpetua como ninguém.

Celina Pereira, poetisa de Cabo Verde, ri e assume esta necessidade de correr para o ombro de alguém sempre que ouve a voz de Bana e depois fala com naturalidade da eterna saudade que os cabo-verdianos sentem da sua terra. A diáspora está espalhada pelo mundo inteiro e Bana acompanha os seus onde quer que eles estejam, sejam eles quem forem e façam eles o que fizerem. Enche-lhes a alma e aquece-lhes o coração com aquela sua voz calorosa, quente, apaixonante.

Bana é um homem muito grande, desmedidamente alto, que caminha devagar e nunca se atrapalha. Na saúde ou na doença sempre teve um ritmo próprio e um balanço muito seu. Um swing musical envolvente que prende e transporta para um mundo à parte. Quando ele começa a cantar, todos se calam e tudo fica certo.

Bana tem mãos grandes que seguram as nossas e nos enchem de confiança e também tem uns pés enormes que lhe dão graça e provocam admiração pelo tamanho mas, acima de tudo, por conhecerem a terra que pisam. O mundo à sua volta pode tremer ou desabar que Bana permanece sempre de pé, inteiro, lúcido e tranquilo. Este seu tamanho físico corresponde a um talento musical sem medida, a uma estatura intelectual invulgar e a uma elevação moral que fazem dele um homem muito completo. E muito bom.

A tudo isto Bana acrescenta uma voz incomparável que transforma os corações e converte as almas. A alma com que canta as suas mornas e a voz que empresta aos antigos e novos compositores é uma alma consagrada e daí a sua inspiração. Como se a sua voz também fosse uma voz redentora, que une o que anda disperso pelo mundo e salva o que parece perdido.

Bana gravou mais de quarenta discos, foi e é o mais fiel intérprete do célebre e saudoso B. Leza com quem aprendeu a cantar. Conquistou Cabo Verde com Nha Terra e Pensamento e Segredo e converteu-se rapidamente numa lenda viva. Dentro e fora das ilhas, Bana está para as mornas e para a música cabo-verdiana como a Amália para o fado e o Eusébio para o futebol. Pela sua mão chegaram a Portugal e ao mundo músicos e cantores como Tito Paris, Paulino Vieira e Leonel Almeida, entre tantos outros talentos reconhecidos.

Figura imponente, Bana comove plateias inteiras quando canta Maria Barbara e as suas mornas inconfundíveis. Celina Pereira diz que ele é "o fio condutor entre sucessivas gerações de músicos cabo-verdianos" e todos reconhecem o dom. Não apenas o dom musical, mas a propriedade com que canta a saudade e o talento com que enraíza no mundo esta cultura sem igual que é a cultura de Cabo Verde.
E é por tudo e tanto que fez e continua a fazer, mesmo estando deitado numa cama de hospital, que apetece celebrar o homem e o músico, esperando que toda a sua força e fé o ajudem a melhorar para poder voltar rapidamente a cantar
."
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BANA A LENDA VIVA DA MÚSICA CABO VERDIANA RECEBE JUSTA HOMENAGEM, NO BELO TEATRO MUNICIPAL SÃO LUIZ DE LISBOA

IMAGENS DE UMA NOITE INESQUECÍVEL!








Aconteceu na passada sexta-feira, dia 11 de Junho, no Teatro São Luiz, 
em Lisboa. Organizado por Miguel Anacoreta Correia, o grande espectáculo 
de homenagem a Bana, a lenda vida da música cabo-verdiana, proporcionou 
momentos únicos, para uma sala lotada.
Aqui ficam alguns desses momentos. 

As fotos são de Xan.







Bino Barros e a sua banda abriram o espectáculo. Vindos de Espanha,
trouxeram juventude, irreverência e novos sons da diáspora.










A primeira grande emoção: Luz Maria, a filha mais nova do homenageado, estreou-se neste espectáculo. Quando Bana, de surpresa, entrou para completar o dueto e apadrinhar esta passagem de testemunho, a sala quase vinha abaixo de emoção.







A apresentação esteve a cargo de uma emocionada Laurinda Alves, aqui com 
Leonel Almeida que, além de actuar, contou a primeira estória da noite.











Rita Lobo, sempre elegante e de voz quente.









Dany Silva, outro amigo de longa data, que fez uma passagem relâmpago 
pelo São Luiz, já que, com tantos artistas e músicos neste espectáculo, 
alguém tinha que assegurar a música na Casa da Morna, como todas as noites.








Mayra Andrade veio propositadamente de França, aqui num 
momento  emocionado do seu dueto com Bana.













O grande Morgadinho, vindo expressamente de Cabo Verde, 
aqui ainda em ensaios.









Eneida Nelly e Gonçalo Moita trouxeram 3 momentos de texto e poesia, 
como que fazendo o enquadramento da homenagem.







Os sempre espectaculares Alma de Coimbra, além de abrirem a segunda 
parte com 4 temas do seu repertório, convidaram Bana para um Sodade 'honoris causa'.








Celina Pereira, além das músicas programadas, surpreendeu Bana 
com o tema que este sempre lhe pede para cantar, desde os tempos 
do Eden Parque: Avé Maria do Morro.








Tito Paris fez questão de aparecer, de surpresa, já próximo do final do espectáculo.









Luis Fortes veio da Holanda para actuar e homenagear o seu amigo. Aqui, 
num momento de amizade que deliciou a plateia, com D. Aquilina, esposa 
de Bana, e o também recuperado Armando Tito, que subiu ao palco para 
acompanhar os temas finais da actuação de Bana.









No final, com todos em palco, Leonel Almeida e Luis Fortes entregaram a 
Bana um troféu, em nome dos músicos cabo-verdianos da diáspora, enquanto 
Princezito entregou uma lembrança trazida dos músicos de São Vicente.

BANA